Sinopse
Quando as dimensões rasgaram-se como véus de papel, Ryu foi engolido pelo caos.
Ainda menino, viu sua mãe ser ferida por algo que não compreendia — pouco antes de ser puxado para o abismo.
Despertou em outro mundo. Um mundo saturado por luzes artificiais, ruído constante e corpos que se arrastavam entre concreto e promessas quebradas.
Sem magia. Sem essência. Sem memória clara do que havia perdido.
Anos se passaram.
O poder adormeceu.
Ryu cresceu esquecido de si mesmo, distraído por prazeres rápidos, dominado por uma inteligência artificial que facilitava sua existência — mas não curava sua dor.
Seu corpo, antes vitalista, agora adoecia. E no silêncio entre festas e algoritmos, algo começou a despertar novamente.
FREQ é o som desse despertar.
Uma jornada entre dois mundos — um sufocado pela tecnologia, outro enterrado nas lendas.
Ryu quer apenas voltar para casa. Mas não está sozinho.
Outros como ele foram arrancados de Caelum… e agora moldam o mundo com seus dons, sem intenção de retornar.
Eles o vigiam. Eles o temem. Alguns, querem matá-lo.
No entanto, entre as ruínas do velho mundo, sussurros antigos ainda sobrevivem.
Lendas vivas. Guardiões. Curandeiros.
Eles existem — e estão à espera de quem ousa escutar.
FREQ é o grito de um vitalista esquecido... que decidiu acordar.
Trailer & Prévia
Personagens Principais

Ryu
Vitalista da frequência (protagonista).

Gabriel
Ancião da tribo.

Arbon
"A chama indomável" — mestre em potência e controle corporal.

Talisson
Mestre de eventos.

Francisco
Mestre da mobilidade e curandeiro, mestre das feras espirituais.

Yohan
Xamã ritualístico.

Gilberto
O guia.

Bruno
Chefe de startup, mestre de planejamento.

Luiz
Mago da ciência.

Joaquim
O poeta.

Azuos
O portador da Marca Negra. Jovem vitalista atormentado por um segredo terrível. Carrega cicatrizes físicas e emocionais. Busca respostas sobre seu passado e sobre a entidade que habita sua alma.
Universo & Ambientação
Em FREQ, o palco é um Brasil futurista de 2034, ecoando o mesmo peso e misticismo de ROAR, mas agora ancorado numa realidade terrestre. As avenidas brilham com letreiros de néon enquanto prédios inteligentes se erguem sobre córregos poluídos e favelas que se espalham pelos morros.
Tecnologia em colapso: robôs e IA fazem parte da rotina, mas a infraestrutura falha — trens parados, energia oscilante, cidades que respiram decadência entre avanços desconexos.
Sociedade alienada: vícios industriais e conforto instantâneo criaram uma legião de seres desconectados de si mesmos. O “Sistema” – uma teia de corporações e algoritmos – suprime a individualidade e persegue quem ousa manifestar poderes além do comum.
Magia rarefeita: as leis místicas de Caelum continuam atuando na Terra, mas foram sufocadas por poluição e ceticismo. Vitalistas, como Ryu, são vistos como aberrações, caçados ou usados como cobaias.
Brasil, 2034: pouco mudou na exuberância dos biomas — a Amazônia, o Pantanal, a Mata Atlântica ainda resistem. Mas a capital pulsa num ritmo frenético, entre favelas verticais e arranha-céus que se desfazem no abandono. É nesse contraste que Ryu busca vestígios de seu passado.
Conexão com Caelum: as dimensões rasgadas carregaram outros como ele. Alguns se adaptaram e escolheram permanecer; outros viram na Tribo um farol de equilíbrio. Entre memórias fragmentadas e sussurros ancestrais, Ryu descobre que a única forma de restaurar a magia — e a si mesmo — é harmonizar a frequência dos dois mundos.
Tribo
Em um mundo onde a espiritualidade ancestral se entrelaça com a modernidade, uma tribo emerge como guardiã de saberes esquecidos. Seus membros, conectados por laços de sangue e propósito, vivem em harmonia com a natureza, buscando equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
Cada personagem carrega consigo uma missão, um dom e um desafio — refletindo as complexidades da existência humana em sua forma mais pura.
Por trás de FREQ
FREQ nasceu da colisão entre dois mundos: o que existe fora — saturado de estímulos, algoritmos e ruído — e o que pulsa dentro, feito de silêncio, dor e verdade.
A obra é inspirada em vivências reais. Cada personagem representa mais do que uma figura fictícia: são espelhos de pessoas vivas, parte de uma tribo que ousa trilhar um caminho fora da norma.
Criado como uma ponte entre realidades, FREQ é também um chamado — para os esquecidos de si, para os cansados da ilusão, para os que sentem que há algo mais.
O autor canaliza experiências de crise, cura e reconexão com o que há de mais ancestral, traduzindo isso em uma jornada visual e simbólica. Este projeto é uma oferenda ao tempo, ao espírito... e àqueles que ainda escutam.
Embora tenha identidade própria, FREQ funciona como um complemento ao universo de ROAR. Enquanto ROAR mergulha em temas densos e uma jornada épica marcada por dor, fé e redenção, FREQ propõe um caminho mais leve, acessível e voltado ao despertar de consciência por meio do entretenimento.
Com uma narrativa menos violenta e estética mais lúdica, FREQ é pensado para alcançar também o público mais jovem — sem abrir mão da profundidade. É uma obra de iniciação, que transmite ensinamentos, provoca reflexões e diverte ao mesmo tempo.
Curiosamente, Ryu foi inicialmente concebido como um aliado de Azuos, em uma futura expansão do universo de ROAR — o que ainda pode se concretizar. Mas antes disso, ele precisava de sua própria voz. FREQ é essa voz.